quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Histórias de Natal

Os dias que antecedem o Natal são cheios de saudade pra mim e acho que pra maioria das pessoas. Deve ser por isso que contos de Natal são tristíssimos!!! Mas sempre é possível encontrar uma historinha leve...
Tínhamos quatro e cinco, no máximo cinco e seis anos : o Cláudio, meu irmão e eu. Conta a minha mãe que numa manhã de Natal pulamos cedo da cama e fomos pegar nossos brinquedos antes que ela e meu pai acordassem – não tínhamos muitos, eram caríssimos naquele tempo e só os recebíamos em datas especiais (eu até que tive bastante, os que ganhei num programa de televisão, mas essa é outra história e fica pra uma próxima ).
Bem, quando meus pais se levantaram, deram com uma cena macabra: o meu boneco, um bebezão de borracha, estava todo recortado, aos pedaços, pelas mãos do Cal e seu serrote, parte do joguinho de ferramentas que havia ganhado e pior, eu não estava chorando, nem brava, estava era achando muito interessante aquilo! Bem, como sempre, só eu saí perdendo, as ferramentas ainda serviram pra destruir muitas outras coisas!
Conheça os violentos esquartejadores...aí na foto.


Num outro Natal, e desse eu me lembro, ganhei uma Fiteira (meninas, vocês tiveram uma?), tratava-se de uma boneca que tinha três carinhas diferentes; duas ficavam escondidas sob um gorro de plástico e o pompom sobre ele servia de manivela pra revelar o sorriso, o choro ou o sono. Nem tive oportunidade de dar atenção pra mudança de carinhas... o Cal me irritou como sempre e como sempre também, já que ele era muuuuito mais velho e maior, eu joguei o que tinha à mão: minha Fiteira que teve o gorrinho quebrado no pescoço.
Outro dia lembrando da historinha, contei pro Plínio que perguntou: “Pelo menos você acertou? Quebrou a boneca no tio Cal?” Não me lembro, mas acho que não, eu tinha péssima pontaria!
Perdi muito naquelas brigas intermináveis, mas com certeza valeram!!! Acertamos todas as diferenças na infância e nunca mais brigamos.

Desejo a todos, muita paz no Natal, na companhia de gente querida.

Cal, estarei aí pra ceia.

10 comentários:

Anônimo disse...

Brigas e artes entre irmãos, no Natal ou não, são comuns. Cansei de brigar com o meu!

Mas, essa foto é preciosa! Que crianças mais lindas! Mamãe, você era um pouquinho menor nessa época. rs

Anônimo disse...

Você pode não acreditar, mas a tal boneca Fiteira, eu não só tive como tenho guardada até hoje! Felizmente minhas relações com a minha irmã eram mais cordiais e menos tempestuosas, o que livrou minha boneca de tão trágico destino...

Helô Dondon disse...

Beatriz

Você conheceu o anjo (bonitinho que só ele!) quando já tinha destruído tantas bonecas e irritado tanto as suas donas, que já não tinha graça, mesmoa ssim, convém manter a sua Fiteira bem guardada! rs

beijos

Anônimo disse...

Entrei aqui mais uma vez só para ver essa foto! Que coisa mais bonitinha! rs

Realmente, melhor a Beatriz cuidar muito bem dessa bonequinha, vai que ele resolve reviver os tempos de assassino...

Anônimo disse...

Olha só!!

Nunca tinha visto uma foto do papai assim tão pequeno! Que graça, não!? Adorei as roupinhas!

A história me fez lembrar do dia em que quase quebrei a cabeça do pobrezinho do André com o controle do master system! Como pode um controle de video game possuir ângulos retos...??

Helô Dondon disse...

É mesmo Paula! Todo fabricante de brinquedo devia saber que meninas, menores e mais novas não têm alternativa senão tacar objetos nos irmãos!
E os penteados? Não eram lindos? Rs
Ah! Repare nos meus pezinhos dentro daquelas botas horrorosas! Vem daí a minha leve mania de colecionar sapatos!
beijos

Unknown disse...

essa foto foi tirada lá em casa na rua 3... éramos todos lindos! tem 1 do cal sentado na área q é linda! todo sujo e sòzinho... pq quem chegasse perto ele mordia! coitadinho... vai ficar tão falado! precisa lembrar qdo ele jurava q ia fazer 1 sputnik.... a pobre boneca esquartejada eu lembro como se fosse hoje!!!mas ele era bonzinho e eu ainda protegia ..... q tempo! tinha dó dele pq os outros..... eram maiores e chatos.... enfim.... se foram.... q a tia lígia nunca leia... coitadinha....bjo querida amos vocês

Helô Dondon disse...

Nívia

“pq quem chegasse perto ele mordia “...e vc protegia a ele!!!! Tá vendo como a minha vidinha não era fácil??? Tá certo, eu não era digna de pena mesmo, porque brava feito um oncinha, bem que sabia me defender!!!! Hehe
Nívia, na próxima vez que eu for aí (fevereiro talvez... quando é mesmo a liquidação em Jaú?), vou pegar suas fotos e copiar pra mim, separe-as, por favor!
Beijos querida

Unknown disse...

acontece,q o cal ficou sério demais.... fiquei até com pena por você ter contado essas coisas dele,fico até vendo a cara das pessoas lendo e imaginando o assassinato do seu bebê, depois olhar pra ele e ver a cara de santo que tem hoje!!!!!!!!!!! mas, juro q ainda tenho lá no fundo uma coisinha com ele kkkkkk...não morra de ciúmes porque você sabe que é meu amor!!!!!!!!

Helô Dondon disse...

Nívia
Ciúme, eu????
São mais de cinquenta anos vivendo juntas todas as alegrias e chorando as tristezas... O meu lugarzinho no seu coração, ninguém tira!
Beijos